Paróquia de Santo António da Ilha da Madeira (XLI)

Morgado do Laranjal

Pelos anos de 1640 se passou do continente do reino para esta ilha da Madeira, João de Braga, homem rico e nobre, a quem foram dadas terras de semearia nesta paróquia no sitio chamado do Laranjal. Foi pai do celebre Marcos de Braga, de quem falam com muito louvor as antigas cronicas madeirenses pelo actos de bravura e coragem que praticou. Casou João de Braga com uma filha de Nuno Gonçalves, nascendo deste consorcio Domingos de Braga, que instituiu o morgado do Laranjal nas terras que seu avô obtivera de sesmaria.
Este morgadio passou a um bisneto de sua irmã D. Maria Gonçalves de Braga, por nome Manuel Ferreira Drummond de Vasconcelos, e deste a seu filho João Drummond de Vasconcelos e sucessivamente por herança de pais a filhos a Manuel Ferreira Drummond, Rafael Drummond de Vasconcelos, Francisco Moniz Drummond, João Ferreira Drummond Henriques, D. Maria Ferreira Drummond, António Sebastião Spinola Ferreira de Carvalho, D. Matilde Augusta Spinola, António Sebastião Spinola Ferreira de Carvalho, que foi o ultimo administrador deste morgado, em virtude da lei que aboliu os vínculos, e de quem é representante o seu filho varão o dr. Remigio António Gil de Spinola Barreto.
Vemos num Nobiliário que no último quartel do século XVIII era administrador do morgado do Til Caetano de Velosa de Castelo Branco.

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